[FP] Lizzie K. Wölkers

Habilidade: Perícia em arco-e-flecha: Dizem que a garota possui um talento natural para o manuseio de tiro com arco. Quando não está fazendo seus deveres como bailarina, Elizabeth usa de seu tempo livre para praticar a habilidade. Assim, a cada dia que passa, seu aprimoramento em disparar uma sequência de flechas à distância aumenta consideravelmente.

Banshee: Como era de se esperar, quando a morena sente que há algo de estranho acontecendo no ar, é inevitável deixar que a sensação de curiosidade a leve para o local do desastre. E então, quando os olhos captam a cena de horror, o grito que surge nos lábios de Elizabeth é praticamente inevitável. Quando a habilidade de Banshee cesa, a garota precisa recompor-se imediatamente.

Arsenal:
Arco Soturno com Aljava: Arco longo e negro, ornamentado com desenhos em relevos dourados no decorrer da extensão do objeto. Juntamente com a aljava e suas flechas ornamentadas com penas escurecidas, transformam-se em um item essencial para Lizzie. O kit de flechas possui 10 flechas comuns, que podem ser banhadas em veneno ou em outro material que cause algum dano no oponente.

Katanas Duplas: As katanas em si são revestidas em bronze, em forma de meia-lua com a envergadura perfeita e lâminas afiadas. Normalmente são utilizadas como último ataque em combate, ou quando a garota está próxima o bastante de alguém considerado como inimigo para desferir-lhe um golpe útil.

Inventário: Colar: Feita de bronze comum,o colar é um presente da irmã desaparecida de Elizabeth, dado a  ela um dia antes de ir embora. É algo extremamente pessoal e que ele leva para todo lugar, nunca tirando-a do pescoço.

Bloco surrado de capa marrom: O bloco pertencia a Emily, que dera para Lizzie no dia anterior ao seu desaparecimento. Na primeira folha está escrito 'Emily ♡ Lizzie', e as demais encontram-se intactas. Ultimamente, a morena utiliza o material para recordar de sua irmã ou simplesmente desenhar/escrever nas folhas em branco.

Descrição Física: Elizabeth é conhecida pelos seus belos cabelos longos e acastanhados e seus grandes olhos azuis que parecem te devorar pra um mundo totalmente frio e sombrio. Aqueles mesmos olhos azuis que mais parecem reluzir, transbordando sutilmente a malevolência que reside na garota. Seus lábios rosados de pontas levantadas e seu nariz perfeitamente arrebitado lhe dá um olhar de garota mimada. Seu corpo não é cheio de curvas e músculos torneados, porém seu maior atributo, no qual ela faz questão de mostrar em roupas é realçar seus belos seios. Possui uma estatura média, beirando em torno de 1,68 de altura. Pelo fato de seu corpo não ser torneado como o de inúmeras garotas, surpreendentemente a ruiva chega a 47 quilos.
Somada à sua lábia afiada, poucas são as pessoas que não caem nas impetuosas garras dessa garota. Mantém uma postura firme e imponente, como se nada a pudesse abalar. Como se buscasse a cada segundo, diferentes maneiras de te derrubar. Como uma digna predadora. Não importando aonde está, ela anda como se mandasse no lugar e pudesse fazer o que bem entendesse, na hora que quisesse. Tem um ótimo senso de moda, e se veste muito bem.

Descrição Psicológica : Ela é o que você precisa. Simples, fácil e prático assim; sem muitos alongamentos ou analogias, sem detalhes avançados que justificam-se por algum fato de seu histórico. A garota nasceu com o dom de se transmutar para aquilo que precisa ser ou que os outros precisam ver. Se em um lugar ela é doce e carinhosa, no outro ela pode ser fria e cruel. Se você precisa de um amigo gentil, atento e triste como você, ela será este amigo; se precisa de um que seja extrovertido, rebelde e super alegre, ela também o será. Vejam isso como uma pessoa duas caras, ou sem personalidade, vejam como desejarem, mas no fim, você verá como ela quer que veja, afinal, persuasão não poderia faltar na sua lista de características imutáveis. Seja na forma de garotinha pura e fofa, ou na forma de menina vulgar e sexy, ela acaba conseguindo o que quer na hora e do jeito que quer. Sempre. Ela age como eles desejam que ela seja, ela sobrepõe seus desejos e impulsos baseada no que o outro quer. Ela pensa no próximo.

Como eu disse: ela sabe usar as palavras certas para fazer o outro acreditar no que ela quer. Veja você por exemplo, começou achando que ela tinha uma personalidade altruísta, depois viu seu lado sociopata, passou novamente a pensar que ela era uma pessoa boa e inocente, e agora nota, novamente, o quanto ela pode lhe confundir. Do mal ou do bem? Será essa a questão realmente que define uma pessoa? E se definir, qual delas você gostaria que a bailarina fosse? Porque certamente ela será se desejar. Pelo menos até ela se cansar e se "livrar" do incomodo.

"Se ela tivesse sido criada pela mãe, isso não aconteceria..."

"Se sua irmã não tivesse desaparecido, ela não teria um colapso ainda maior..."

Tantas justificativas, tantos "se". A vida de Elizabeth sempre foi composta de "se". E se ela tivesse se afastado quando ainda era em tempo? E se ela tivesse fugido de todos os seus destrutivos amores? E se sua mãe não tivesse morrido quando era ainda tão jovem? Bom, acho que devo contar essa história que possui em cada pedaço um pouco de sua composição como ser humano. Ela é o que é hoje, afinal por culpa de suas escolhas e por culpa também daquilo que não foi algo que ela quis.

Sua vida nunca foi comum. Nunca conhecera sua mãe. Ela tão pequena se tornou irmã e mãe de Emily, que fora fruto do segundo casamento de seu pai. Uma criança cuidando de uma criança. Se escondia em baixo da escada de sua casa para chorar sem que ninguém visse até que o cansaço lhe atingia e ela se via obrigada a sair de lá e se enrolar nas cobertas, sendo levada pelos sonhos de uma vida feliz ao lado daquela que lhe deu a vida.

Mas quando tudo começou a entrar nos eixos... Sua irmã desapareceu. Já não se recorda ao certo qual foi a idade que isso ocorreu, sua mente decerto não lhe permite pensar muito sem que uma dor aguda lhe atinja, como que protegendo a frágil mulher de seus pesadelos. Mais uma vez, seu pai entrou em um colapso, mas este ainda maior. Muito maior.

Seu pai se tornou um alcoólatra após a perda de filha, chegava em casa tropeçando em seus próprios pés e violentando em sua única família restante. Elizabeth se restringia a se encolher em um canto qualquer, recordando de sua infância, mas nem ao menos se levantando para ir até as cobertas e adormecendo no chão frio. Ela a culpava sobre o sumiço de Emily. Pior para a morena, que recebia toda a raiva contida de seu pai entre socos que lhe arrancavam um pouco de sangue e um pouco de felicidade.

Foi aos 15 que ela achou um pouco da sua felicidade. Sua felicidade personificada em dois belos olhos azuis, um sorriso brilhante e fios tão dourados quanto ouro. Com um sonho em suas costas e promessas de uma fuga de seu futuro em algo que ela não desejava. Prometida. Não apenas para um noivo, era prometida também para uma vida que negava-se a aceitar. Ela conseguiu os documentos, fugiu e viveu. Ela viveu como não vivia a muito tempo. Foi o melhor ano de sua vida onde uma pequena moradia e um emprego comum lhe era o suficiente. Onde até mesmo acordar parecia ser o inicio de uma vida. O abrir de olhos de uma criança, dia após dia.

Mas ela enlouqueceu. Não assim do nada. Ela viu seu amado ser morto na sua frente por um assassino, enquanto ela gritava mais uma vez e via o arco dele cair de sua mão encharcada de seu próprio sangue. Não havia mais solução. Ele estava morto. E então ela correu, fugindo dali. No vilarejo onde morava, foi acusada de ser a assassina mas julgada mentalmente impossibilitada.

Mas nenhum lugar é protegido o suficiente. Ela escapou, é claro. E para alguém de seu gabarito, não foi difícil forjar novos documentos. Conseguiu fugir para entrar para a Soul Fantasy Academy e logo se via envolvida com regras de etiqueta e costumes. Aquilo lhe salvava e lhe matava pouco a pouco ao mesmo tempo. E ela sabia que deveria ser minimamente grata ao pequeno paraíso que o destino havia lhe reservado.